domingo, 16 de agosto de 2009

WOODSTOCK


Woodstock foi um festival de música anunciado como "Uma Exposição Aquariana", organizado na fazenda de 600 acres de Max Yasgur na cidade rural de Bethel, Nova York, de 15 a 18 de agosto de 1969. Era para ocorrer na pequena cidade de Woodstock, estado de Nova Iorque, onde moravam músicos como Bob Dylan, mas a população não aceitou, o que levou o evento para a pequena Bethel, a uma hora e meia de distância.[1]

O festival exemplificou a era hippie e a contracultura do final dos anos 1960 e começo de 70. Trinta e dois dos mais conhecidos músicos da época apresentaram-se durante um chuvoso fim de semana defronte a meio milhão de espectadores. Apesar de tentativas posteriores de emular o festival, o evento original provou ser único e lendário, reconhecido como uma dos maiores momentos na história da música popular.

O evento foi capturado em um documentário lançado em 1970, Woodstock, além de uma trilha-sonora com os melhores momentos.



Woodstock 40 anos


A década de 1960, uma das mais conturbadas do século XX, chegava ao fim. Em 1969 o homem acabava de pisar na Lua.

E aqui na Terra a geração paz e amor experimentava o amor livre, as drogas e o rock and roll embalava tudo.

O festival de Woodstock, sintetiza a época. Ele é a realização do sonho de quatro jovens: dois tinham dinheiro e dois tinham a idéia de um festival de rock numa área rural.

A cidade escolhida foi a pequena Woodstock, no estado de Nova York, onde já moravam músicos como Bob Dylan. Mas a população não aceitou. O projeto foi então transferido para a pacata Bethel, a uma hora e meia de Woodstock.

A fazenda alugada foi invadida por quase meio milhão de jovens. Eles engarrafaram as estradas, acamparam, enfrentaram chuva, lama, falta de comida.

Hoje, nem de longe a fazenda de Bethel lembra aquele agosto de 69. Um monumento marca o local do show. E a pastagem verde é o lugar que foi coberto pela multidão. O museu de Bethelwoods conta a história detalhada do que foram aqueles três dias de paz e música.

Mas apesar do festival não ter sido aqui, a fama de cidade hippie ficou mesmo com Woodstock. É aqui que ainda vivem os jovens daquela época, que vieram para o festival e nunca mais deixaram Woodstock. Eles hoje, se orgulham de inspirar as novas gerações.

As figuras remanescentes da era hippie ainda circulam pregando o mesmo "paz e amor". Ricochet, de barba longa e grisalha, diz que se hoje as novas gerações se preocupam com a ecologia, com a paz, agradeça ao movimento hippie.

Pela cidade colorida é fácil perceber a influência. Uma garota conta que usa a música, a arte e a criatividade pra criar a paz. Uma estudante de artes completa: viver em Woodstock já é manter viva a filosofia hippie.

Talvez seja por isso que o vovô Woodstock se orgulhe tanto de ter ido ao festival. Mas não pergunte detalhes... Ele costuma dizer que quem se lembra de alguma coisa daqueles três dias, não esteve em Woodstock.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Bachman -Turner Overdrive - Street Action - 1978



+ ou - em 1989 eu e mais umas criaturas montamos uma banda de Rock'n'Roll estilo anos 70 com influências de gêneros como a soul music e o funk(o verdadeiro).Rolava tudo no improviso, não faziamos aquele clone ou o xerox que muitos acham uma obrigação. A receita do Mescalina sempre foi tocar dentro de suas limitações mas com feeling.

A galera pirava quando tocavamos estas músicas pouco conhecidas do BTO:


- A Long Time For A Little While
- Madison Avenue


Link para Download de Street Action:


http://rapidshare.com/files/225376593/walldillBTOSA.rar

Créditos:

http://walldill2.blogspot.com/


Discografia e Biografia do BTO:


http://alexsala.kit.blog.br/2009/01/29/bachman-turner-overdrive-discografia/

domingo, 9 de agosto de 2009

EU NEM LEMBREI QUE VOCÊ EXISTIA - Eduardo Ramos


Fuçando na Net encontrei esta Poesia e resolvi postar aqui...nada iria ferir mais uma mulher...mesmo não sendo verdade...



EU NEM LEMBREI QUE VOCÊ EXISTIA... (janeiro-2009)



Ontem eu celebrei a minha vitória!...
Amei duas mulheres, mais lindas e mais jovens que você!...
E nem lembrei que você existia...
Tomei um porre daqueles,
Dancei a noite toda,
Livre como o vento,
Solto como um cavalo selvagem,
Totalmente feliz!...
E nem lembrei que você existia...

Sim, ontem eu celebrei a minha vitória, a minha libertação!...
Com duas mulheres maravilhosas,
Com música,
Com dança,
Com bebida,
Com tudo o que eu tinha direito!
E, sinto muito, meu amor...
Em nenhum momento eu lembrei que você existia...

Eu queria que você estivesse lá, ontem,
Quando eu celebrei a minha vitória,
E me visse beijando aquelas mulheres lindas,
Mais jovens que você...
Me acabando na pista de dança,
Embriagado de bebida e paz,
Livre, finalmente livre de você,
Porque, repito,
Eu nem lembrei que você existia...

O fato de eu te escrever esse poema,
Te contando que estou livre,
Que amei duas mulheres lindas e jovens,
Que bebi, dancei e celebrei a noite toda,
É só para você ter certeza,
Que eu nem lembrei que você existia...

Eduardo Ramos


Página de Eduardo Ramos:

http://versoeprosa.ning.com/profile/EduardoRamos

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

The Gales Brothers



Créditos:

Postagem Texto e Foto...Fireball

http://fireballmusic.blogspot.com/

Às vezes fico me perguntando porquê uma preciosidade como esta aqui é tão dificil de se encontrar, seja para baixar ou comprar, enquanto em qualquer esquina a gente "tromba" com os "Sucessos da Banda Calypso".
O The Gales Brothers é a banda formada pelos guitarristas Manuel (aka Little Jimmy King), Eugene e Eric Gales e lançou esse único trabalho em 1996.
"Left Hand Brand", título do álbum, é uma referência ao fato dos 3 irmãos serem canhotos.
Apesar de Eric Gales ser o mais conhecido e, possivelmente, mais talentoso do trio, aqui eles dividem os vocais e solos de guitarra fraternalmente (não podia deixar passar o trocadilho).
O disco é bom do começo ao fim e despeja 13 rockaços recheados de influências de música negra (blues, soul, funk). O ponto mais baixo provavelmente é o inusitado cover de "Talking In Your Sleep", música do The Romantics que fez relativo sucesso nas paradas pop na primeira metade da década de 80, mas nada que comprometa o resultado final.
Nunca achei esse disco prá baixar na net e só estou disponibilizando esse aqui porquê consegui comprar o cd depois de muita procura.
Um discaço!!!


Link para Download:

http://lix.in/-4a53c7

Uriah Heep - The Byron Era(Disco 1) - DVD




Texto:

Putaveia... lá do Bordel do Rock.


Com um vocal impecável do Byron,com um inglês tão perfeito que aé o meu cachorro entende
Mas o Filhodaputa tinha que morrer de cirrose hepática aos 28 anos (traçava tres litros de Escoces do bom, fora vodka,cervejas,fumo,etc,etc por dia,ou seja uma destilaria ambulante)
Mas a obra de David Byron será sempre lembrada como é lembrada a do Hendrix,Jim Morrison,etc
Na verdade voce não vai conhecer bem o Rock And Roll sem conhecer a obra do Heep com David Byron

Track List

01. Sunrise
02. Tears in My Eyes
03. Traveller in Time
04. Love Machine
05. So Tired
06. The Easy Road
07. Rock'n'roll Medley
08. Return To Fantasy
09. Easy Livin'
09. Stealin'
10. Prima Donna
11. Shady Lady
12. July Morning Montage
13. Easy Livin'
14. Stealin'

Matéria e Fotos: putaveia



Link Para Download:

http://www.megaupload.com/?d=LF0AC595


Todos os Créditos:

http://bordeldorock.blogspot.com/

A matéria completa e muito mais do mundo da sonzeira vcs vão encontrar lá não deixem de visitar e comentar...é claro.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Todo o Fanático é um Chato



Sabado dia 1º estava em um bar próximo a minha casa tomando um refrigerante de 2 litros pra matar a ressaca da sexta...todo mundo falando e brincando sobre futebol...aquela velha rivalidade com criatividade e bom humor(a maioria dos frequentadores são Colorados e Gremistas e mesmo assim as tiradinhas são inteligentes sem aquele fanatismo doentio), Então para meu desespero dois Flamenguistas amigões(mas quando se trata de futebol são uns malas)entraram no bar...o primeiro comentário ja foi infeliz... como se o Fluminense fosse a coisa mais importante da minha vida...o foda é que eles são tão inconvenientes que não se tocam que eu não estou nem aí se o Flu vai para a segunda divisão pois prá eles isto deve ser o inferno...então repetem...citam fatos do passado...de suas vitórias...pouco lembram das derrotas nos momentos mais oportunos...não sabem ouvir pois sempre tem uma desculpa para o fracasso...levam o esporte como se fosse guerra ao invés de Paz.
O pior é que a viagem é de tamanha grandeza que se preocupam mais com um adversário que não tem a mínima chance de ser campeão do que com verdadeiro objetivo que a equipe deveria ter que é ficar em primeiro lugar na tabela.


Sobre o Chato...


E Einstein já dizia que "apenas duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana e eu não tenho certeza se isso é verdadeiro para o primeiro".


- Existem várias maneiras de ser chato, mas o chato escolhe sempre a pior.
- A teimosia é a força de vontade do chato;
- Um CHATO nunca perde o seu tempo. Perde o dos outros.
- Normalmente os CHATOS começam dizendo : “Fica chato dizer isso, mas…”
- Toda pessoa tem seu dia de CHATO, mas o CHATO é CHATO todo dia.
- CHATO é aquele cara que conta tudo, tim-tim por tim-tim, e ainda entra em detalhes.
- O Chato sempre sabe tudo.
- O Chato Sempre tem razão, em tudo o que diz e faz. Os outros só existem por um descuido.(www.verbeat.org/blogs/afonsochato).

Estes comentários talvez estejam recheados de preconceito mas são evidenciados em muitos seres humanos que transformam diversão em situação limite.

domingo, 2 de agosto de 2009

Mestre Laurentino, o primeiro roqueiro do Brasil


A onde Mestre Laurentino chega causa estardalhaço. De óculos escuros, camisa de caxemira na finta, dedos apinhados de anéis e sempre na companhia de uma inseparável faca francesa na cintura, a famosa “provoca que eu te finco”. Sem frescura ou nhê nhê nhê, porque o velho não é de levar desaforo pra casa. Estudou só até a quinta série. Trabalhou na roça, como técnico de manutenção de aviões e explorando madeira. Foi de tudo um pouco, e do pouco fez muito.

Músico autodidata, mesmo sem lançar nenhum disco em mais de 60 anos de carreira, teve suas músicas gravadas por grandes nomes do circuito nacional, como mundo livre S/A, Gilberto Gil, Otto e Tom Zé. Laurentino já tocou pelos palcos do país afora e hoje é considerado o roqueiro mais antigo do Brasil. E tudo isso na humildade, pois se considera pequeno e diz que os outros, quando o elogiam, não têm razão.

Ele desafiou tudo, até mesmo a lógica. Aos 84 anos, foi “descoberto” pela grande mídia e agora toda essa força criativa será exibida em rede nacional, no quadro “Figuraça”, do programa Domingão do Faustão, que irá ao ar no dia 2 de agosto. Com vocês, o estilo Laurentino de ser.

Underground

João Laurentino da Silva, mais conhecido no mundo pop como Mestre Laurentino (ou Laurentino da Gaita), sempre foi um artista marginal por essência. Desde o início de sua carreira, é avesso a rótulos e convenções. Seja pela escolha de seu instrumento de trabalho, a harmônica de boca de 64, carinhosamente apelidada de “namoradinha”, seja pelo fato de que, na terra do carimbó, ele resolveu seguir o seu próprio nariz e decidiu descambar para outros ritmos.

“Eu não faço carimbó ou siriá. O que eu gostava de tocar era jazz, bolero, valsa, mazurca”, diz Laurentino.

A curiosidade atual da grande mídia pode levar a pensar que a popularidade do mestre é um fenômeno recente, mas ela veio se construindo ao longo dos anos pelo underground brasileiro. Mesmo com uma aparição aqui e acolá, foi só através do boca a boca, de show após show, que Laurentino conquistou sua majestade.

“Foi um papo que rolou do mestre sendo reconhecido como o roqueiro mais velho do Brasil. Isso foi crescendo na internet, nos blogs, na mídia especializada em música. Aí finalmente despertou o interesse da produção do programa”, conta Carlinhos Vas, baterista do Coletivo Rádio Cipó, grupo que acompanha Laurentino pelas suas “bandalheiras musicais” desde 2001. E completa: “Pela sua atitude, sua liberdade e espontaneidade no palco, de fato, eu tenho que concordar: não existe ninguém mais rock and roll do que ele”.

E foi a partir do contato com os “meninos” do Coletivo Rádio Cipó que Laurentino despontou para o mundo. O vocalista Ruy “RatoBoy” Montalvão explica que a gênese de tudo está no final da década de 1990, quando ele ainda fazia parte da extinta banda Mangabezo. “Foi no Rock 6 Horas, lá em São Brás. O Ná Figueredo nos chamou e pediu para que ‘um senhor que tocava gaita’ abrisse o show da banda. O grupo topou e seu Laurentino caiu na graça de todos”, recorda-se.

Abria-se então a janela para que o mestre começasse a ser conhecido em território nacional. Naquele show, assistindo a tudo, estava Hermano Vianna, antropólogo e pesquisador na área de música, que visitava o Pará no intuito de garimpar artistas locais para o projeto Música do Brasil. Hermano convidou Laurentino para o projeto, que seria exibido pela MTV em 2000, e Gilberto Gil acabou gravando o maior hit de Laurentino, “Lourinha Americana” para o especial. Depois, ao ver o material coletado por Hermano, a banda pernambucana mundo livre S/A quis gravar a faixa. A música está no quarto CD do grupo, “Por Pouco”. “Foi uma bandalheira que eu fiz. Fala de nossa raça negra, das sacanagens dos americanos com a gente. Eu fiz de brincadeira e o pessoal gostou”, explica Laurentino, que “acha” que isso foi nos anos 70.

“CADA UM TEM SEU MODO DE VIVER”

Anárquico e espontâneo em tudo o que faz, o mestre fala do seu processo de criação: “Eu faço música de repente. Eu vou tocando com a turma e vem na minha cabeça. Cada um tem um dom, um sistema, um modo de viver. Quando eu tô tocando, me concentro e vem aquilo na minha cabeça de repente. Eu gravo e depois toco”, diz ele.

Laurentino produziu centenas de fitas cassetes gravadas no quintal de sua casa. Detalhe: nelas, dá para ouvir uivos de cachorros, papagaios gritando, galinhas cacarejando, um fuzuê. Acabou criando uma linguagem diferenciada no ato de fazer música. Começando pela personagem Mestre Laurentino – de estilo próprio, diz produzir até suas roupas, um visual que define como “fora de série”.

Do nome de sua banda paralela, formada em 2008 com o pessoal do Rádio Cipó, talvez venha a melhor definição do que encarna esse caboco de Ponta de Pedras: é o Laurentino Style.

De ícone pop, agora o mestre está prestes a tornar-se uma lenda, por conta do projeto “Acervo Audiovisual Mestre Laurentino, 80 anos de vida”, coordenado pelo Núcleo de Vídeo Rádio Cipó e que terá o documentário “Estação da Saudade”, sobre a vida e obra do cantor, dois CDs - “Lourinha Americana” e “Paisagem de Nuvem Branca Embaixo do Céu Azul” e uma biografia. “Será um enorme trabalho de resgate cultural do Laurentino. Tá valendo a pena só por ser o primeiro registro musical dele gravado. Queremos imortalizá-lo para as futuras gerações, manter o seu legado”, revela Carlinhos.

Alheio a todo esse estardalhaço, o mestre segue na humildade com sua vidinha. Sua casinha em Outeiro, região metropolitana de Belém, onde mora com dona Elza, rodeado pelos seus 16 filhos e seus mais de 14 cachorros. E quem sabe um copo de vinho de vez em quando. Quanto ao Faustão, ri e afirma sem falsa modéstia:


http://www.diariodopara.com.br/noticiafullv2.php?idnot=52576