sexta-feira, 15 de maio de 2009

Diferenças Entre Gripe e Resfriado



Resfriado

É uma infecção branda das vias aéreas. Pode ser causado por vários tipos de vírus, sendo o Rinovírus o mais comum. É extremamente contagioso e a transmissão é feita através de aerossóis da tosse ou espirro, e pelo contato com mãos infectadas. Os sintomas surgem 48h após o transmissão do vírus. Costuma durar de 5 a 7 dias e a maioria das pessoas apresentam de 2 a 5 infecções por ano.
Os sintomas mais comuns são a rinite, tosse e espirros. Pode acontecer dor de garganta de curta duração. A tosse seca pode durar até semanas depois do fim dos sintomas. Em adultos raramente ocorre febre.

As complicações são raras e incluem exacerbação de asma e presença de infecção bacteriana associada.


Gripe


A gripe é causada pelo vírus Influenza. Apresenta um quadro clínico mais rico que o resfriado, com febre alta, dores pelo corpo, dor de cabeça, mal estar, dor de garganta e tosse. Na gripe os sintomas costumam aparecer subitamente ao contrário do resfriado, onde eles surgem gradualmente. A tosse e a febre são sintomas precoces.

O modo de transmissão e igual ao resfriado. O tempo de doença costuma ser de até 2 semanas

A gripe também apresenta uma maior taxa de complicações, como pneumonia pelo próprio Influenza ou por bactérias oportunistas.

Além da vacina contra a gripe, já existem remédios específicos contra o influenza que devem ser administrados com no máximo 48h do início da doença. O tratamento específico é indicado em crianças, idosos e pessoas com comprometimento do sistema imune (imunocomprometidos). Não cura a gripe, mas reduz bastante seu tempo de duração.

Questões Sobre Gripe e Resfriado

É verdade que os vírus da gripe estão em constante mutação e por isso não conseguimos criar uma defesa imunológica permanente ?
- Sim, Inclusive a vacina contra a gripe é alterada frequentemente, levando em contas esses novos vírus mutantes.

Posso pegar gripe através da vacinação?
- Não, os vírus usados são mortos e incapazes de causar doença.

Algumas pessoas dizem que nunca tiveram gripe e depois da vacinação começaram a tê-la frequentemente, isso é possível?
-Não, além de não fazer o menor sentido. O que acontece é que 10% dos subtipos de Influenza não são cobertos e por isso alguns pacientes vacinados podem pegar gripe. Muitas pessoas apresentam resfriados e o confundem com gripe.

A vacina da gripe cobre os vírus do resfriado?
-Não.

Pode se pegar resfriado ou gripe sendo exposto ao frio?
-Em geral os meses mais frios são aqueles onde há maior circulação de vírus, e as pessoas ficam mais tempo em contato umas com as outras em locais fechados. Não existe relação direta entre pegar frio e pegar gripe ou resfriado. Ninguém pega gripe porque pegou chuva ou abriu a geladeira com o corpo molhado. Para se pegar a doença é necessário contato com o vírus.

Vitamina C previne viroses?
-Não há provas.

Canja de galinha é bom para curar gripe?
-Não é bom, nem é ruim. Como um dos tratamentos é aumentar a ingestão de líquidos, a canja de galinha serve a esse propósito. Alimentos quentes aliviam os sintomas de dor de garganta. Mas a galinha em si, não tem nada com isso.

Fonte:

http://www.vocesabia.net/

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Robin Hood: o mito vai para o lixo(ou ladrão é ladrão)



Dia 05/05/2009 aproximadamente 16 horas e 15 minutos...invadiram minha casa e dali levaram coisas que não são minhas. 3 notebooks +um case com gravadora equipamentos de clientes, levaram tbém um aparelho de dvd(esse era meu e é o que menos me preocupa). O marginal que invadiu minha casa fuma Carlton(deixou uma carteira vazia), tem carro...e segundo uma testemunha estava bem vestido. Ou seja um traste profissional...não roubou por fome, roubou de vagabundo que é. Um ladrão na verdade é um incapaz em todos os sentidos, é também um invejoso de plantão...um zero a esquerda. Roubar lhe traz satisfação..ter sem ter...sem merecer...sem lutar(qual é a vantagem?)
E o pior é que devem achar que quem trabalha é otário.
Ladrão é ladrão e enquanto eu estiver trabalhando para pagar o que roubaram da minha casa...com certeza eles continuarão agindo e uma hora ou outra vão cair nas malhas da lei... pois são uns inúteis e não sabem fazer outra coisa.
O texto abaixo é apenas para ilustrar meu post.
Pois o que tem de rico roubando de pobre...Os políticos mesmo são insaciáveis.






Por Eduardo S. Starosta






O imaginário das pessoas está normalmente repleto de referências, exemplos de vida retirados de personagens reais ou lendários do passado distante.
E pelo lado dos bonzinhos, um dos heróis mais lembrados por crianças e adultos é o arqueiro britânico Robin Hood que, com suas flechas certeiras e chapeuzinho verde com pena, ganhou fama mundial por atazanar a vida do príncipe João, que tentava assumir permanentemente o trono de outro personagem da história transformado em arquétipo, o Rei Ricardo Coração de Leão.
O romance criado em torno da situação acabou fornecendo base ética para a ideia de roubar dos ricos com o objetivo de distribuir a riqueza para os pobres.
Imagino o sujeito arriscando o pescoço todo dia, enfrentando soldados armados, simplesmente para depois distribuir seu butim aos coitadinhos clássicos, que não têm coragem de se defender e posam de bondosos humildes.
Vamos convir que essa história é muito redonda para ser verdade. Mesmo assim, a simbologia de “roubar dos ricos para dar aos pobres” acabou conquistando força global ao longo dos últimos séculos.
E no decorrer daquele longínquo tempo até os dias atuais, vários movimentos que ganharam poder estão relacionados com o mito de Robin Hood.
Não duvido de que pensadores como Karl Marx, Lênin e outros tenham construído os alicerces do pensamento comunista a partir da simpatia pelo mito de infantil ingenuidade.
E as consequências de colocar moralmente em xeque a legitimidade da propriedade alheia acabaram por criar desde populismos baratos (tipo, pai dos pobres) até movimentos de massas especializados em invasões de fazendas (como o MST), grupos guerrilheiros (tipo FARCs), ou até dependentes perpétuos de políticas de distribuição de renda, como os beneficiários do Bolsa Família.
Mas veja só o que foi divulgado recentemente pelo jornalismo da Rede Bandeirantes: o renomado príncipe dos ladrões, de acordo com documento encontrado em uma universidade escocesa, não teria sido contemporâneo do rei Ricardo e do príncipe João. Sua vida ocorreu em meados do século XV. Ele vivia de roubo, sim. Mas assaltava tanto ricos como pobres e em seu currículo nada consta a respeito de redistribuir os ganhos para os coitadinhos. Em resumo, Robin Hood nada mais era do que um simples ladrão, que por algum motivo inspirou algum contador de histórias da carochinha.
Sobre essa questão, provavelmente ocorrerão controvérsias. Mas, até segunda ordem, o mito foi para a lata do lixo.
Ladrão é ladrão, e não existe bandido altruísta. Eventualmente algum criminoso pode até beneficiar, proteger a comunidade onde vive. Mas isso não tem nada de bondade, apenas o interesse na própria proteção.
Assim, esclarecida a verdade sobre a mentira, é hora de repensar algumas coisas incutidas em nossa mente. Roubar, invadir propriedade alheia, vender cocaína – mesmo que em nome da revolução do povo – só pode ser chamado (como realmente é) de banditismo puro, sendo mais benéfico tratá-lo como tal.
E quanto aos que vivem viciadamente às custas da esmola do Estado, esses não passam de vagabundos. Em relação aos seus provedores, só poderia chamá-los de populistas baratos. Mais sinceridade do que isso poderia me colocar em cana.
O melhor é parar logo com essa ideia de roubar dos ricos para dar aos pobres. Deixem os ricos em paz, para eles ficarem mais ricos ainda. Mais saudável e produtivo é convencer os pobres de que eles podem e devem ficar ricos.

sábado, 2 de maio de 2009

Eduardo e Mônica


Musa de Renato Russo

Amiga de renato Russo desde o tempo em que o poeta e compositor era apenas o Trovador Solitário, Leo Coimbra foi distinguida por ele como personagem do clássico Eduardo e Mônica. Embora “honrada com a lembrança e a homenagem”, Leo não se vê retratada na música. “Sei que ele fez a canção pensando em mim e no Fernando (marido dela). Mas na história só entro com a tinta nos cabelos”, brinca. Isso porque, como usava tintas nas colagens que fazia, sempre tinha alguma mecha colorida no cabelo. Ela acredita que outros amigos e amigas de Renato, “de alguma forma”estão retratados na letra.




EDUARDO E MÔNICA - Análise


Por Adolar Gangorra 18/05/01

Adolar Gangorra tem 71 anos, é editor do periódico humorístico Os Reis da Gambiarra.

Esse texto é uma análise comportamental e crítica sobre Eduardo e Mônica... música da banda Legião Urbana que esconderia uma implicância com o sexo masculino?



O falecido Renato Russo era, sem dúvida, um ótimo músico e um excelente letrista. Escreveu verdadeiras obras de arte cheias de originalidade e sentimento. Como artista engajado que era, defendia veementemente seus pontos de vista nas letras que criava. E por isso mesmo, talvez algumas delas excedam a lógica e o bom senso. Como no caso da música Eduardo e Mônica, do álbum "Dois" da Legião Urbana, de 1986, onde a figura masculina (Eduardo) é tratada sempre como alienada e inconsciente enquanto a feminina (Mônica) é a portadora de uma sabedoria e um estilo de vida evoluidíssimos.Analisemos o que diz a letra. Logo na segunda estrofe, o autor insinua que Eduardo seja preguiçoso e indolente (Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar; Ficou deitado e viu que horas eram) ao mesmo tempo que tenta dar uma imagem forte e charmosa à Mônica (enquanto Mônica tomava um conhaque noutro canto da cidade como eles disseram). Ora, se esta cena tiver se passado de manhã, como é provável, Eduardo só estaria fazendo sua obrigação: acordar. Já Mônica se revelaria uma cachaceira profissional, pois virar um conhaque antes do almoço é só para quem conhece muito bem o ofício.Mais à frente, vemos Russo desenhar injustamente a personalidade e Eduardo de maneira frágil e imatura (Festa estranha, com gente esquisita...). Bom, "Festa Estranha" significa uma reunião de porra-loucas atrás de qualquer bagulho para poder fugir da realidade com a desculpa esfarrapada de que são contra o sistema. "Gente esquisita" é, basicamente, um bando de sujeitos que têm o hábito gozado de dar a bunda após cinco minutos de conversa. Também são as garotas mais horrorosas da Via-Láctea. Enfim, esta era a tal "festa legal" em que Eduardo estava. O que mais ele podia fazer? Teve que encher a cara pra agüentar aquele pesadelo, como veremos a seguir. Assim temos ( - Eu não estou legal. Não agüento mais birita.). Percebe-se que o jovem Eduardo não está familiarizado com a rotina traiçoeira do álcool. É um garoto puro e inocente, com a mente e o corpo sadios. Bem ao contrário de Mônica, uma notória bêbada sem-vergonha do underground. Adiante, ficamos conhecendo o momento em que os dois protagonistas se encontraram (E a Mônica riu e quis saber um pouco mais Sobre o boyzinho que tentava impressionar). Vamos por partes: em "E a Mônica riu "nota-se uma atitude de pseudo-superioridade desumana de Mônica para com Eduardo. Ela, bêbada inveterada, ri de um bêbado inexperiente!Mais à frente, é bom esclarecer o que o autor preferiu maquiar. Onde lê-se "quis saber um pouco mais" leia-se "quis dar para"! É muita hipocrisia tentar passar uma imagem sofisticada da tal Mônica. A verdade é que ela se sentiu bastante atraída pelo "boyzinho" que tentava impressionar"! É o máximo do preconceito leviano se referir ao singelo Eduardo como "boyzinho"... Não é verdade. Caso fosse realmente um playboy, ele não teria ido se encontrar com Mônica de bicicleta, como consta na quarta estrofe (Se encontraram então no parque da cidade A Mônica de moto e o Eduardo de camelo.). A não ser que o Eduardo fosse um beduíno, e estivesse realmente de camelo, mas ainda nesse caso não seria um "boyzinho". Se alguém aí age como boy, esta seria Mônica, que vai ao encontro pilotando uma ameaçadora motocicleta. Como é sabido, aos 16 (Ela era de Leão e ele tinha dezesseis) todo boyzinho já costuma roubar o carro do pai, principalmente para impressonar uma maria-gasolina como Mônica.E tem mais: se Eduardo fosse mesmo um playboy, teria penetrado com sua galera na tal festa, quebraria tudo e ia encher de porrada o esquisitão mais fraquinho de todos na frente de todo mundo, valeu? Na ocasião do seu primeiro encontro, vemos Mônica impor suas preferências, uma constante durante toda a letra, em oposição a uma humilde proposta do afável Eduardo (O Eduardo sugeriu uma lanchonete, mas a Mônica queria ver um filme do Godard.). Atitude esta nada democrática para quem se julga uma liberal. Na verdade, Mônica é o que se convencionou chamar de P.I.M.B.A (Pseudo Intelectual Metido à Besta e associados, ou seja, intelectuerdas, alternativos, cabeças e viadinhos vestidos de preto, em geral), que acham que todo filme americano é ruim e o que é bom mesmo é filme europeu, de preferência francês, preto e branco, arrastado pra caralho e com muitas cenas de baitolagem.Em seguida Russo utiliza o eufemismo "menina" para se referir suavemente à Mônica (O Eduardo achou estranho e melhor não comentar, mas a menina tinha tinta no cabelo.). Menina? Pudim de cachaça seria mais adequado. À pouco vimos Mônica virar um Dreher na goela logo no café da manhã e ele ainda a chama de menina? Note que Russo informa a idade de Eduardo, mas propositadamente omite a de Mônica. Além disto, se Mônica pinta o cabelo é porque é uma balzaca querendo fisgar um garotão viril ou porque é uma baranga escrota mesmo. O autor insiste em retratar Mônica como uma gênia sem par. (Ela fazia Medicina e falava alemão) e Eduardo como um idiota retardado (E ele ainda nas aulinhas de inglês.). Note a comparação de intelecto entre o casal: ela domina o idioma germânico, sabidamente de difícil aprendizado, já tendo superado o vestibular altamente concorrido para medicina. Ele, miseravelmente, tem que tomar aulas para poder balbuciar "iéis", "nou" e "mai neime is Eduardo"! Incomoda como são usadas as palavras "ainda" e "aulinhas", para refletir idéias de atraso intelectual e coisa sem valor, respectivamente. Coitado do Eduardo, é um jumento mesmo...Na seqüência, ficamos a par das opções culturais dos dois (Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus, Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud). Temos nesta lista um desfile de ícones dos P.I.M.B.As, muito usados por quem acha que pertence a uma falsa elite cultural. Por exemplo, é tamanha uma pretensa intimidade com o poeta Manuel de Souza Carneiro Bandeira Filho, que usou-se a expressão "do Bandeira". Francamente, "Bandeira" é aquele juiz que fica apitando impedimento na lateral do campo. O sujeito mais normal dessa moçada aí, cortou a orelha por causa de uma sirigaita qualquer. Já viu o nível, né? Só porra-louca de primeira. Tem um outro peroba aí que tem coragem de rimar "Êta" com "Tiêta" e neguinho ainda diz que ele é gênio!Mais uma vez insinua-se que Eduardo seja um imbecil acéfalo (E o Eduardo gostava de novela) e crianção (E jogava futebol de botão com seu avô). A bem da verdade, Eduardo é um exemplo. Que adolescente de hoje costuma dar atenção a um idoso? Ele poderia estar jogando videogame com garotos de sua idade ou tentando espiar a empregada tomar banho pelo buraco da fechadura, mas não. Preferia a companhia do avô em um prosaico jogo de botões! É de tocar o coração. E como esse gesto magnânimo foi usado na letra? Foi só para passar a imagem de Eduardo como um paspalho energúmeno. É óbvio, para o autor, o homem não sabe de nada. Mulher sim, é maturidade pura.Continuando, temos (Ela falava coisas sobre o Planalto Central, também magia e meditação.). Falava merda, isso sim! Nesses assuntos esotéricos é onde se escondem os maiores picaretas do mundo. Qualquer chimpanzé lobotomizado pode grunhir qualquer absurdo que ninguém vai contestar. Por que? Porque não se pode provar absolutamente nada ... Vale tudo! É o samba do crioulo doido. E quem foi cair nessa conversa mole jogada por Mônica? Eduardo é claro, o bem intencionado de plantão. E ainda temos mais um achincalhe ao garoto (E o Eduardo ainda estava no esquema "escola - cinema - clube - televisão".). O que o Sr. Russo queria? Que o esquema fosse "bar da esquina - terreiro de macumba - sauna gay - delegacia"?? E qual é o problema de se ir a escola, caramba?!?Em seguida, já se nota que Eduardo está dominado pela cultura imposta por Mônica (Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia, teatro, artesanato e foram viajar.). Por ordem: 1) Teatro e artesanato não costumam pagar muito imposto. 2) Teatro e artesanato não são lá as coisas mais úteis do mundo. 3) Quer saber? Teatro e artesanato é coisa de viado!!!Agora temos os versos mais cretinos de toda a letra (A Mônica explicava pro Eduardo Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar.). Mais uma vez, aquela lengalenga esotérica que não leva a lugar algum. Vejamos: Mônica trabalha na previsão do tempo? Não. Mônica é geóloga? Não. Mônica é professora de química? Não. Mônica é alguma aviadora? Também não. Então que diabos uma motoqueira transviada pode ensinar sobre céu, terra, água e ar que uma muriçoca não saiba? Novamente, Eduardo é retratado como um debilóide pueril capaz de comprar alegremente a Torre Eiffel após ser convencido deste grande negócio pelo caô mais furado do mundo. Santa inocência ...Ainda em, (Ele aprendeu a beber,), não precisa ser muito esperto pra sacar com quem... é claro, com Mônica, a campeã do alambique! Eduardo poderia ter aprendido coisas mais úteis como o código morse ou as capitais da Europa, mas não. Acharam melhor ensinar para o rapaz como encher a cara de pinga. Muito bem, Mônica! Grande contribuição!Depois, temos (deixou o cabelo crescer). Pobre Eduardo. Àquela altura, estava crente que deixar crescer o cabelo o diferenciaria dos outros na sociedade. Isso sim é que é ativismo pessoal. Já dá pra ver aí o estrago causado por Mônica na cabeça do iludido Eduardo. Sempre à frente em tudo, Mônica se forma quando Eduardo, o eterno micróbio, consegue entrar na universidade (E ela se formou no mesmo mês em que ele passou no vestibular.). Por esse ritmo, quando Eduardo conseguir o diploma, Mônica deverá estar ganhando o seu prêmio Nobel. Outra prova da parcialidade do autor está em ("porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação".). É interessante notar que é o filho do Eduardo e não de Mônica, que ficou de segunda época. Em suma, puxou ao pai e é burro que nem uma porta.O que realmente impressiona nesta letra é a presença constante de um sexismo estereotipado. O homem é retratado como sendo um simplório alienado que só é salvo de uma vida medíocre e previsível graças a uma mulher naturalmente evoluída e oriunda de uma cultura alternativa redentora. Nesta visão está incutida a idéia absurda que o feminino é superior e o masculino, inferior. Bem típico de algum recalque homossexual do autor, talvez magoado com a natureza masculina. É sabido que em todas culturas e povos existentes, o homem sempre oprimiu a mulher. Porém, isso não significa, em hipótese alguma, que estas sejam melhores que os homens. São apenas diferentes.Se desde o começo dos tempos o sexo feminino fosse o dominador e o masculino o subjugado, os mesmos erros teriam sido cometidos de uma maneira ou de outra. Por quê? Ora, porque tanto homens, mulheres e colunistas sociais fazem parte da famigerada raça humana. E é aí que sempre morou o perigo. Não importa que seja Eduardo, Mônica ou até...Renato!