quarta-feira, 6 de maio de 2009

Robin Hood: o mito vai para o lixo(ou ladrão é ladrão)



Dia 05/05/2009 aproximadamente 16 horas e 15 minutos...invadiram minha casa e dali levaram coisas que não são minhas. 3 notebooks +um case com gravadora equipamentos de clientes, levaram tbém um aparelho de dvd(esse era meu e é o que menos me preocupa). O marginal que invadiu minha casa fuma Carlton(deixou uma carteira vazia), tem carro...e segundo uma testemunha estava bem vestido. Ou seja um traste profissional...não roubou por fome, roubou de vagabundo que é. Um ladrão na verdade é um incapaz em todos os sentidos, é também um invejoso de plantão...um zero a esquerda. Roubar lhe traz satisfação..ter sem ter...sem merecer...sem lutar(qual é a vantagem?)
E o pior é que devem achar que quem trabalha é otário.
Ladrão é ladrão e enquanto eu estiver trabalhando para pagar o que roubaram da minha casa...com certeza eles continuarão agindo e uma hora ou outra vão cair nas malhas da lei... pois são uns inúteis e não sabem fazer outra coisa.
O texto abaixo é apenas para ilustrar meu post.
Pois o que tem de rico roubando de pobre...Os políticos mesmo são insaciáveis.






Por Eduardo S. Starosta






O imaginário das pessoas está normalmente repleto de referências, exemplos de vida retirados de personagens reais ou lendários do passado distante.
E pelo lado dos bonzinhos, um dos heróis mais lembrados por crianças e adultos é o arqueiro britânico Robin Hood que, com suas flechas certeiras e chapeuzinho verde com pena, ganhou fama mundial por atazanar a vida do príncipe João, que tentava assumir permanentemente o trono de outro personagem da história transformado em arquétipo, o Rei Ricardo Coração de Leão.
O romance criado em torno da situação acabou fornecendo base ética para a ideia de roubar dos ricos com o objetivo de distribuir a riqueza para os pobres.
Imagino o sujeito arriscando o pescoço todo dia, enfrentando soldados armados, simplesmente para depois distribuir seu butim aos coitadinhos clássicos, que não têm coragem de se defender e posam de bondosos humildes.
Vamos convir que essa história é muito redonda para ser verdade. Mesmo assim, a simbologia de “roubar dos ricos para dar aos pobres” acabou conquistando força global ao longo dos últimos séculos.
E no decorrer daquele longínquo tempo até os dias atuais, vários movimentos que ganharam poder estão relacionados com o mito de Robin Hood.
Não duvido de que pensadores como Karl Marx, Lênin e outros tenham construído os alicerces do pensamento comunista a partir da simpatia pelo mito de infantil ingenuidade.
E as consequências de colocar moralmente em xeque a legitimidade da propriedade alheia acabaram por criar desde populismos baratos (tipo, pai dos pobres) até movimentos de massas especializados em invasões de fazendas (como o MST), grupos guerrilheiros (tipo FARCs), ou até dependentes perpétuos de políticas de distribuição de renda, como os beneficiários do Bolsa Família.
Mas veja só o que foi divulgado recentemente pelo jornalismo da Rede Bandeirantes: o renomado príncipe dos ladrões, de acordo com documento encontrado em uma universidade escocesa, não teria sido contemporâneo do rei Ricardo e do príncipe João. Sua vida ocorreu em meados do século XV. Ele vivia de roubo, sim. Mas assaltava tanto ricos como pobres e em seu currículo nada consta a respeito de redistribuir os ganhos para os coitadinhos. Em resumo, Robin Hood nada mais era do que um simples ladrão, que por algum motivo inspirou algum contador de histórias da carochinha.
Sobre essa questão, provavelmente ocorrerão controvérsias. Mas, até segunda ordem, o mito foi para a lata do lixo.
Ladrão é ladrão, e não existe bandido altruísta. Eventualmente algum criminoso pode até beneficiar, proteger a comunidade onde vive. Mas isso não tem nada de bondade, apenas o interesse na própria proteção.
Assim, esclarecida a verdade sobre a mentira, é hora de repensar algumas coisas incutidas em nossa mente. Roubar, invadir propriedade alheia, vender cocaína – mesmo que em nome da revolução do povo – só pode ser chamado (como realmente é) de banditismo puro, sendo mais benéfico tratá-lo como tal.
E quanto aos que vivem viciadamente às custas da esmola do Estado, esses não passam de vagabundos. Em relação aos seus provedores, só poderia chamá-los de populistas baratos. Mais sinceridade do que isso poderia me colocar em cana.
O melhor é parar logo com essa ideia de roubar dos ricos para dar aos pobres. Deixem os ricos em paz, para eles ficarem mais ricos ainda. Mais saudável e produtivo é convencer os pobres de que eles podem e devem ficar ricos.

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